Voltando aos poucos
Na quinta-feira meu corpo voltou para casa. Agora estou no meu escritório e consigo realizar as funções básicas do dia a dia: responder email, botar roupa na máquina para lavar, telefonar para as pessoas. Meu espírito ainda se encontra em algum lugar entre a floresta e a chácara. Não dá para dizer que eu esteja inteiramente aqui. Adoraria conseguir reproduzir a experiência da floresta nesse blog, mas tenho a impressão que é um esforço em vão, assim como as árvores da Amazônia não cabem numa foto. Eis uma tentativa de enfiar uma árvore dentro do visor da câmera. Foi o melhor que deu pra fazer.
Eis uma tentativa de mostrar as coisas que eu enxerguei na floresta.
No instante em que essa foto foi tirada eu estava olhando para um ser que passava por ali, saltitando e faceiro, rindo pelos cotovelos, todo pimpão. Ele ria da minha ingenuidade, de ousar imaginar que eu poderia capturá-lo em foto ou palavras. E essa é a minha cara, ponderando o que fazer com tudo o que eu vivi no último mês. Penso em transformar em ficção. Talvez as pessoas acreditem.
2 comentários
Que bom poder ler você de novo. E que pena que uma parte de você ficou lá. Ou talvez, que pena que uma parte de você teve que voltar.
Desde as primeiras menções de que você iria tive vontade de ir também. Na verdade, capaz que um dia eu ainda te peça indicações e faça coisa parecida. Deve ser incrível.
Bem vinda de volta.
Um beijo,
Juliana.
oi, juliana. Eh totalmente incrivel. Eu recomendo. Para qUem curte plantas eh um delirio. Eh como se estivessemos dentro de um filme do Spilberg. pUra emocao. bjo