Passagem pelo arraial de Mapiá
Nada poderia ser mais contraditório entre o sereno relato do vô João, passando pelo arraial de Mapiá, em 69, e a minha correria desvairada para conseguir resolver todas as pendências antes de embarcar. Mas vamos lá…
Ontem o dia estava sufocante. Hoje, não. Na margem esquerda, num belíssimo arraial de nome Mapiá, com sua bonita igrejinha tôda branca, de madeira. Próximo corre o bonito riozinho Mapiá, com suas águas límpidas verde-escuras. Sempre são vistos barcos, parados ou em marcha, pequenas embarcações a motor, fornecedores de várias mercadorias e medicamentos por encomenda. Também muitos são vendedores ambulantes pelas margens dos rios, lagos e seringais. Têm o nome de “marreteiros” e são vistos em tôda a Amazônia. Às 10hs paramos para receber na Alvarenga passageiros de canoa que costumam vir ao encontro do navio, ao largo do rio.
Restos de barcos naufragados…
Continuam as garrancheiras e tôda espécie de estôrvo.
Passamos por um lindo “furo” na margem esquerda. Furo Quiniau, com belas águas amareladas. Vastos e bonitos milharais. Paramos de vez em quando para pegar um pouco de lenha.
1 comentário. Aleluia!
Estou na reta final do meu ensaio sobre Clarice e perdi o fio da meada por aqui! Lendo assim, fica tudo ainda mais misterioso. where r u going?!