O Zen e o Demente
Como dizem os americanos: “So far, so good”. Gosto da expressão pelo elemento de cautela. Sim, consegui manter a prática diária de yoga desde o dia 01 de janeiro. Ciente de que, quando se trata de determinações assim, toda cautela é pouca. Graça aos deuses todos (com destaque especial a Lord Shiva fofo querido do coração), tive a colaboração do cosmos para que isso fosse possível. Mas, claro, conforme o ano vai esquentando, e os projetos vão pegando ritmo, o dia a dia vai ficando mais desafiador. Por isso, “Até agora, tudo lindo”.
As pessoas me perguntam sobre os efeitos colaterais da prática diária. Além dos listados anteriormente, aqui vai mais um. Vicia. Sinto que se agora eu deixar passar um dia sem a prática, vou me sentir em dívida, como um banho que deixei de tomar. Uma sensação desagradável e por si só, errada. Algo que tem que ser remediado o mais rapidamente possível. Outro efeito colateral é esse clima zen-místico-de-pessoa-centrada-e-disciplinada que vai invadindo meu texto aqui no blog. Claro que nada disso vai se infiltrar na minha literatura, onde quem comanda ainda é o meu lado demente, que vai bem (Firme e Forte), obrigado.