E agora?
De volta ao seu corpo, ela caminhava pela floresta. Tra-la-la-la-lá. Falava sozinha:
“E agora? O que o destino preparou para mim?”
Ouviu um trovão no céu, seguido de uma voz feminina.
“Nada.”
“Nada?”
“Nada. Agora você ficará congelada no tempo e espaço porque eu me cansei dessa história. Quero começar uma série nova.”
“Quem está falando?”, ela perguntou.
“A sua autora ou criadora. EU.”
“Mas… mas…”
“Calma, não é nenhum fim do mundo. Você vai cair em sono profundo. Mais pra frente eu volto. Agora feche os olhos.”
E assim, desse jeito abrupto e sem explicação, encerro as minhas histórias da floresta.