Dormitório Camêlo e suas criaturas indignas
Eram justamente 9:20 daquela esplendorosa manhã de outubro. Desembarcamos. Tomamos um confortável táxi que nos levou à cidade, que dista apenas 4 kms do Aeroporto Nôvo. Recomendei ao motorista que não nos levasse para hotel grã-fino, e sim para um hotel classe média, e de preferência, somente dormitório. Ele fez tudo conforme lhe recomendei. Levou-nos para a hospedaria Camêlo (assim chamam lá dormitório). Ao lado, um bom restaurante (não tinha nome algum escrito, nem lhe perguntei o nome), separado por um terreno baldio, mas limpo e murado. Fizemos sempre aí as nossas refeições. Somente os lanches é que fazíamos ou aí ou em qualquer bom café da cidade, especialmente os da tarde. O Dormitório Camêlo, bem assim como o restaurante, era frequentado por viajantes, fazendeiros e funcionários, senhoras, etc… às vêzes, como em qualquer outro lugar, introduziam-se algumas criaturas não dignas do ambiente Camêlo. Eram logo excluídos por seu proprietário e seu enérgico auxiliar.