18 de outubro, 1969 – sábado
Às 5:30 da manhã, Teresa e eu nos levantamos. Tomei café `as 6 e às 9:05 fui à VASP e fui informado que às 12 horas estivesse no Aeroporto Nôvo, conforme já havia sido informado antes. Cêrca das 10:30 almoçamos. E às 12:10 chegávamos de táxi ao Aeroporto Nôvo. O aeroplano chegou também, aterrissando às 12:15. Era o PANAM. Às 12:40 não partiu o PANAM, por motivo ignorado. Daqui em diante, vários boatos. Finalmente, cêrca de quase 18 horas, a dona do restaurante do aeroporto nos avisou que o avião não mais seguiria naquêle dia, pois o aeroporto de Guajará-mirim estava fechado para aterrissagens, devido a alagamentos pelas chuvas torrenciais que caíram. O comandante do avião lhe dissera. Os passageiros em trânsito tiveram transporte (ida e volta no outro dia) e hotéis por conta da VASP. Os demais que se arranjassem… Nós dois, por uma gentileza da motorista da cômbi da VASP, voltamos gratuitamente para o Hotel Nunes. Às 19 horas jantamos. Cerca das 21 fomos descansar. Tivemos ordem de estar no aeroporto entre 4 e 4:30 da madrugada do dia 19, domingo.
2 comentários
índigo,impressionante como seu vô narrava. Cara ele devia ser muito culto não? Vc deve ter herdado dele esse gosto por narra.
Índigo cada vez,estou viciando em diário. Escritora diva, quantos diários vc tem desde vc começou a escrevê-los até hoje.
Abraços
Oi, Rafael
Pois é, ele tem um texto bem elegante. Nunca contei os cadernos, mas são muitos